Mas, no final das contas, a comédia vira um drama para os espectadores: o filme não consegue evoluir nem nas situações cômicas nem nas dramáticas, e acaba patinando o tempo todo, com poucas situações levemente engraçadas e um final mais sem graça ainda. Boas idéias não faltaram no decorrer do roteiro, mas foram totalmente desperdiçadas: como o psicólogo ateu contratado para ajudar o novo Papa, os cardeais obrigados a ficar na clausura aguardando o novo Papa tomar coragem de fazer seu discurso inaugural, a fuga do Papa e nem mesmo a multidão desesperada aguardando o discurso foi utilizada para trazer um pouco mais de comédia ou drama para a história.
Este filme me lembrou o filme nacional "Deus é Brasileiro", que também partiu de uma idéia legal (e também relacionado a religião) mas fica patinando o tempo todo, sem aproveitar o potencial cômico da história.
Para aumentar a frustração, assisti o filme no Playarte Lumiére, um cinema pequeno e antigo no Itaim Bibi, aonde as poltronas são desconfortáveis - bem no estilão quadradão e pouco anatômico das poltronas dos cinemas antigos.
Resumo | |
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Título em Português | Habemus Papam |
Título em Inglês | We Have a Pope |
Título original | Habemus Papam |
Página do Filme | Site oficial, IMDb |
Categoria | Comédia Dramática |
Sinopse | O novo Papa sofre um ataque de pânico logo após ser escolhido e, no final das contas, quem paga o pato é o espectador. |
Atores principais | O papa, os cardeais que não entendem nada, o psicólogo perdidão, a multidão na Praça de São Pedro. |
Cinema | Playarte Lumiére |
Sala | Ruim, pouco confortável. |
Opinião | Frustrante. Um filme que não consegue decolar e que serve nem para a sessão da tarde. |
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